Artigo
Nota de pesar – José “Pepe” Mujica, presente!
Morreu ontem (13), aos 89 anos, no Uruguai, José Alberto “Pepe” Mujica Cordano — ex-presidente, ex-guerrilheiro e um dos maiores ícones da esquerda latino-americana. Mujica enfrentava um câncer no esôfago e faleceu com a serenidade que sempre demonstrou diante da vida e da morte.
Presidente do Uruguai entre 2010 e 2015, Pepe foi muito mais do que um chefe de Estado. Foi um símbolo de coerência, simplicidade e compromisso com os mais pobres. Conhecido como “o presidente mais pobre do mundo”, recusou-se a viver nos luxos do cargo: morava em sua chácara, dirigia um Fusca azul dos anos 1970 e doava boa parte do salário para projetos sociais. Mas foi principalmente na sua postura política — ética, combativa e humilde — que Mujica se destacou para o mundo.
Sua história se entrelaça com a luta pela justiça social. Na década de 1960, ajudou a fundar o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T), guerrilha urbana de esquerda. Durante a ditadura militar uruguaia, passou quase 14 anos preso — parte deles em solitárias, sofrendo torturas e ameaças de execução. Foi libertado apenas em 1985, com a anistia concedida após o fim do regime.
Mesmo com todo esse passado, jamais cultivou o ódio. Suas reflexões políticas, sempre carregadas de filosofia e humanidade, inspiraram gerações. Em uma de suas últimas entrevistas, disse:
“Me dediquei a mudar o mundo e não mudei nada, mas me diverti. E gerei muitos amigos e muitos aliados nessa loucura de mudar o mundo para melhorá-lo. E dei sentido à minha vida.”
Pepe Mujica nos deixa uma lição: viver com dignidade, lutar com bravura e partir com serenidade. A simplicidade como escolha política. A vida pública como compromisso com os que mais precisam. E a convicção de que lutar pelos que mais precisam nunca é tempo perdido.
José “Pepe” Mujica, presente!
Hoje e sempre, na luta do povo!
Presidente do Uruguai entre 2010 e 2015, Pepe foi muito mais do que um chefe de Estado. Foi um símbolo de coerência, simplicidade e compromisso com os mais pobres. Conhecido como “o presidente mais pobre do mundo”, recusou-se a viver nos luxos do cargo: morava em sua chácara, dirigia um Fusca azul dos anos 1970 e doava boa parte do salário para projetos sociais. Mas foi principalmente na sua postura política — ética, combativa e humilde — que Mujica se destacou para o mundo.
Sua história se entrelaça com a luta pela justiça social. Na década de 1960, ajudou a fundar o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T), guerrilha urbana de esquerda. Durante a ditadura militar uruguaia, passou quase 14 anos preso — parte deles em solitárias, sofrendo torturas e ameaças de execução. Foi libertado apenas em 1985, com a anistia concedida após o fim do regime.
Mesmo com todo esse passado, jamais cultivou o ódio. Suas reflexões políticas, sempre carregadas de filosofia e humanidade, inspiraram gerações. Em uma de suas últimas entrevistas, disse:
“Me dediquei a mudar o mundo e não mudei nada, mas me diverti. E gerei muitos amigos e muitos aliados nessa loucura de mudar o mundo para melhorá-lo. E dei sentido à minha vida.”
Pepe Mujica nos deixa uma lição: viver com dignidade, lutar com bravura e partir com serenidade. A simplicidade como escolha política. A vida pública como compromisso com os que mais precisam. E a convicção de que lutar pelos que mais precisam nunca é tempo perdido.
José “Pepe” Mujica, presente!
Hoje e sempre, na luta do povo!
14 de maio de 2025